Tábua. O encanto das beiras.

Entre as serras da Estrela, Lousã, Buçaco e Caramulo, Tábua é uma porta aberta a uma paisagem de vales rasgados por rios e ribeiros. Moinhos e aldeias serranas
polvilham um concelho que nos leva a banhos de cultura e natureza. Fomos descobrir os trilhos do “encanto das beiras” a bordo no novo Dacia Duster 4×4.

O paraíso existe e Tábua faz parte da definição de paraíso tais são as belezas naturais que esconde. As serras que delimitam o concelho dão-lhe uma forma de planalto que se debruça sobre um dos rios mais belos de Portugal, o Mondego. Porém, ao rumar a Tábua verá muita paisagem serrana que é entrecortada pelos muitos cursos de água e os rios Alva e Seia, para lá do Mondego.

Roteiro Tabua 89

Naturalmente que escolher bem a companhia é importante, mas como no Escape Livre somos apaixonados pela aventura, cultura e gastronomia no Centro de Portugal, evidentemente que teríamos de escolher um automóvel capaz de nos levar até Tábua para desfrutar das suas maravilhas. 

Tábua é uma porta aberta à paisagem serrana, vista de miradouros de beleza intensa e relaxante em qualquer altura do ano.

Fomos descobrir Tábua no novo Dacia Duster

A escolha recaiu na nova geração do Dacia Duster 4WD, um automóvel surpreendente e que se revelou neste roteiro em Tábua. Desde logo pela sua aparência robusta. Depois, pelo conforto que se desfruta a bordo em qualquer situação. Curiosamente ficamos com a sensação de estar perante um automóvel maior, mas o Duster manteve-se igual ao anterior. Porém, o interior está mais desafogado, tem maior qualidade e, como referimos, está mais confortável.

Para enfrentar a viagem até Tábua e percorrer os trilhos e caminhos deste roteiro, confiámos no motor a gasolina e no sistema de tração integral. O primeiro debita 130 cv com ajuda de uma parte elétrica que preenche a falta de binário a baixa rotação. Para arrancar apoia-se na parte elétrica do sistema híbrido instalado no motor de arranque/motor elétrico alimentado por uma bateria de 48V. O sistema de tração integral manteve os predicados da anterior versão com a ajuda da parte elétrica que torna tudo mais fácil e transforma o Duster num (ainda) melhor trepador.

Um penedo que abana com a pressão de um par de mãos não o vai deixar indiferente!

Metemo-nos à estrada até chegar a Tábua, uma vila que antes de iniciarmos o roteiro, fizemos questão de visitar. O clima ameno incentiva a parar o carro e andar por entre tantos monumentos. O nome vem de uma ponte de tábuas que existiu nos tempos do Condado Portucalense. Mas a sua história recua muitos anos antes e a presença romana é indisfarçável.

Tábua é rica em património e história

O vastíssimo património arquitetónico impele-nos a visitar a Igreja Matriz de Tábua, a Capela do Senhor dos Milagres, monumento octogonal absolutamente espetacular, o Arco da Vila e a Praça Alexandre Herculano, onde antigamente se realizava o mercado. Mas o concelho é ainda mais rico. Por isso está na hora de pegar nas notas e no nosso Dacia Duster 4WD e partir à descoberta de algumas pérolas desta porta aberta para o Mondego.

Tempo para nos fazermos ao caminho até aos Passadiços do Vale de Gaios. O percurso até lá é de uma beleza cénica extraordinária e aconselhamos, vivamente, a parar o carro e desfrutar. Em primeiro lugar do percurso pedonal que tem 17 quilómetros entre Tábua e Vila Nova de Oliveirinha, o Trilho dos Gaios, um percurso com história. Aqui e em perfeita segurança poderá conhecer a pérola do Vale de Gaios, o pouco conhecido rio Cavalos.

Se não quiser gastar tanto tempo e energia – o desnível do trilho é acentuado e é bastante exigente em termos físicos – aconselhamos os Passadiços, o troço mais bonito do Trilho dos Gaios e para onde o levamos neste roteiro.

Os Passadiços do Vale dos Gaios são um tesouro “escondido” num trilho com 17 quilómetros que nos enche o coração e conforta a alma a cada passo dado em comunhão com a natureza.

Aventura, natureza e passadiços

Multicoloridos, os Passadiços do Trilho dos Gaios têm apenas 6 quilómetros (ida e volta) não tem, praticamente, desníveis o que o torna ideal para quem não quer gastar demasiada energia e para as crianças. Sai da aldeia de Vale de Gaios e vai até à Ponte Romana de Sumes. Sugerimos um derradeiro esforço para cumprir a subida até à aldeia de São Geraldo – cuja vista deslumbrante vai justificar o empenho – passando pela inusitada Bica das Águas Sulfurosas.

No percurso pelos Passadiços estará de mão dada com o rio Cavalos que corre selvagem escondido num bosque frondoso e verdejante cheio de pedras musgadas. Algumas dessas pedras abraçam e escondem o rio do qual só se ouve a sua corrida desenfreada a caminho do Mondego. Quando as pedras o deixam a descoberto, aparece em cascatas surpreendentes e pequenas lagoas de água cristalina onde apetece molhar os pés. Claro que se for fazer este roteiro no verão, pode voltar a Vale de Gaios e aproveitar as águas frescas e cristalinas.

O roteiro que lhe propomos leva-o, depois, até uma das preciosidades do concelho de Tábua: o Penedo Cabana ou Penedo Oscilante. Afinal o que é isto? Falamos de um miradouro absolutamente espetacular sobre o Rio Mondego localizado no topo de um afloramento rochoso. E nesse grupo de pedregulhos está lá um penedo que… abana!

Um pedregulho com três metros de altura por quatro de comprimento e muitas toneladas de peso que basta um par de mãos empurrar para ele… abanar! Experimente pegar num pauzinho e, depois, basta empurrar sem fazer muita força… 

O Dacia Duster 4WD mostrou-se o melhor companheiro de roteiro, demonstrando a sua enorme evolução face à anterior geração em todos os sentidos.

Abanámos o penedo em Tábua

Cumprida a tradição de empurrar o penedo, hora de seguir para o final deste roteiro que está na aldeia de Sevilha. Não, não chegámos a Espanha. Vai chegar, sim, a uma aldeia típica serrana por onde o rio Cavalos passa vindo desde Touriz. O casario antigo de arquitetura vernácula e ruas de calçada portuguesa, destaca uma paisagem fabulosa com uma bela cascata oferecida pelo rio Cavalos. As matas destacam-se, tal como a Via Romana. São 350 metros de uma via com 4,7 metros de largura que muitos dizem ser uma ínfima parte do troço de ligação entre Olissipo (Lisboa) e Bracara Augusta (Braga). Mitos e histórias á parte, no final deste roteiro aconselhamos uma visita à “nossa” Sevilha.

Cumprido o nosso roteiro, vistas as paisagens deslumbrantes e gastas muitas energias, a gastronomia de Tábua está de braços abertos para lhe aquecer a alma. A Chanfana, o Cabrito Assado, a Tiborna de Bacalhau, os Torresmos e o Bucho à Moda de Tábua são opções suficientes para aconchegar o corpo e a alma. E depois dos enchidos e do queijo da serra, remate com uma bela Tigelada, uns Sonhos de Abóbora ou um Requeijão com Doce de Abóbora. Tudo bem regado com vinhos do Dão. Que tal? Venha dai connosco, reserve um fim de semana num das unidades hoteleiras que recomendamos para um par de dias que vão valer a pena!