Freixo também é de poetas. Um dia Junqueiro, cidadão do concelho, disse que “em cada pedra de Freixo de Espada à Cinta, sinto a respiração do passado, o eco das vozes que moldaram esta terra e a essência de uma história viva.” Aqui está um retrato de um concelho cheio de afetos que tem nas riquezas das gentes, do património e da história a pedra de toque para a essência de diferentes descobertas.
O intrincado labirinto das ruas do centro histórico de Freixo de Espada à Cinta vai fazê-lo viajar no tempo.
E começamos assim esta nossa viagem até Freixo de Espada à Cinta. Não fica perto, mas é fácil chegar a este canto de Portugal, em plena região transmontana duriense e por onde passa a emblemática Estrada Nacional 221. É este território que moldou as gentes, as tradições, com uma história e uma natureza ímpares. No limite de territórios fronteiriços, sucessivas batalhas fizeram deste território um exemplo da sagacidade e de perseverança na preservação do legado histórico de Portugal com a monarquia a conceder-lhe estatuto de importância inigualável.
E para descobrir estas riquezas transmontanas escolher o automóvel certo para esta viagem foi simples, tendo como pensamento primário a defesa do ambiente. O novo Jeep Avenger foi nosso companheiro de descoberta e, depois da versão 100% elétrica, chega agora com a sua motorização híbrida para continuar a proteger o ar puro que se respira por estas bandas.
A nova versão do Jeep Avenger tem um generoso motor 1.2 e-Hybrid que, mesmo apenas com tração dianteira, supera qualquer obstáculo sem dificuldades.
E porque a tradição diz que um Jeep nunca nos deixa ficar mal em qualquer percurso, o Avenger, apesar de ter apenas tração às rodas dianteiras, encarou todo o percurso sem queixumes utilizando de forma perfeita o sistema eletrónico que maximiza a tração, que oferece vários modos de condução para estrada e fora dela. Por outro lado, o motor 1.2 e-Hybrid revelou-se generoso em estrada e fora dela com consumos muito interessantes sempre abaixo dos seis litros de gasolina por cada centena de quilómetros. Os 100cv são suficientes para uma condução tranquila que permite desfrutar do belíssimo cenário deste roteiro.
Aqui está um retrato de um concelho cheio de afetos que tem nas riquezas das gentes, do património e da história a pedra de toque para a essência de diferentes descobertas.
Comece as descobertas pela sede de concelho. O intricado labirinto das ruas do centro histórico vai fazê-lo viajar no tempo. Aqui e ali, recantos genuínos recortados por rostos que lhe vão contar histórias. Estamos numa das vilas mais manuelinas de Portugal onde sobressaem testemunhos em portas e janelas. O largo da igreja matriz é um exemplo disso. A fachada e o pórtico principal espelham a época, no interior os tetos são de uma riqueza patrimonial elevada de onde se destacam os painéis da escola de Grão Vasco ao lado da talha barroca.
Não vão faltar motivos para vir viajar pelas terras da seda, provar os seus sabores, conhecer as suas gentes e tradições e descobrir os segredos da sua história.
Ali ao lado, está o testemunho medieval de um castelo encimado por uma torre enigmática. Trata-se de uma torre com uma planta heptagonal, a que todos chamam Torre do Galo, uma torre em que nenhuma das paredes tem a mesma medida. Mas, não menos enigmático, o freixo. Sim. Uma árvore simbólica, um freixo, com uma espada à cinta. As lendas dividem-se entre a história de um nobre de nome “Espadacinta”, que depois de uma batalha com os invasores mouros à beira do Douro se sentou para descansar à sombra de um freixo pendurando a espada e a lenda que fala de D. Dinis que no final de um dia de conquistas se sentou à beira de um freixo a descansar e colocou o cinto com a espada na árvore. Histórias complementadas por um belo passeio a pé até à Praça do Município, onde já se encontra assinalado o KM90 da Estrada Nacional 221 transformada em roteiro turístico pelo Clube Escape Livre. Aqui também se destaca o pelourinho e o histórico edifício da Câmara Municipal. Depois, pode seguir até à igreja barroca do convento de São Filipe Nery.
Trás-os-Montes pisca o olho ao Douro
Imperdível será, também, uma visita ao Museu da Seda e do Território. Como capital das “Terras de Seda”, o concelho é um dos últimos territórios europeus onde se produz, de forma artesanal, seda desde o século XVII. A si de desvendar recantos…
Pode descobrir o concelho de Freixo de Espada à Cinta em todas as épocas do ano. É certo que cada época marca uma paisagem, das amendoeiras em flor às vindimas. Decerto que vão ficar muitas memórias em cenários e caminhos deslumbrantes. O road book começa na passadeira ao fundo da rua do hotel Freixo Douro Superior. Segue por trilhos fáceis de realizar. Utilizamos todas as capacidades do Jeep Avenger, nomeadamente, a altura ao solo superior a 200 mm e ângulos de desempenho (ataque e ventral de 20º e de saída de 34º) excelentes. Também recorremos aos três modos especiais para aventura fora de estrada: Sand, Mud e Snow e, ainda, o controlo de descida em declive, muito útil nos socalcos do Douro.
Com três modos para condução fora de estrada, uma generosa altura ao solo e ângulos de ataque generosos, o Avenger continua um fiel depositário do ADN Jeep.
Eficácia absoluta que impressiona num carro que não tem tração integral. Um companheiro de viagem silencioso, confortável e eficiente que graças a uma bateria de 0,9 kWh permite pequenos momentos de condução em modo elétrico, nomeadamente, nas vilas e aldeias atravessadas pelo nosso roteiro. Cortesia da bateria, mas também da tecnologia 48V que assegura paz de espírito na condução com alternância entre os modos de condução elétricos e de combustão. A que se junta a caixa automática suave e cúmplice com as necessidades do condutor.
Douro é sinónimo de paisagem, uma paisagem única, em verdadeiras aventuras a mirar o rio. E não faltam motivos. O trajeto que escolhemos pode levá-lo a uma piscadela de olho ao rio transfronteiriço em vários pontos, mas ficam aqui as sugestões personalizadas para que a sua memória o faça regressar um dia destes tal o arregalo da vista, tal o arregalo do coração: Penedo Durão, Carrascalinho, Colado, Cruzinha e Assumadouro.
Depois de um percurso deslumbrante ao lado do Douro que se inicia em Mazouco e vai quase até Freixo e onde pudemos comprovar as características do nosso Jeep Avenger no que toca ao conforto e facilidade de condução. E colocámos uma vez mais à prova os modos de condução fora de estrada. Onde o Avenger provou ser um verdadeiro Jeep encarando o percurso e os obstáculos com uma elegância só comparável ao desenho inspirado da sua carroçaria compacta.
A praia da Congida é visita obrigatória, seja para contemplar o rio ou para iniciar um passeio de barco pelo Douro.
O road book termina junto da praia da Congida. O local é único pela tranquilidade e pela frescura mesmo se pensarmos que o Douro, na época estival, é quente. Mas mais um motivo para terminar aqui o caminho com a frescura da água a convidar a um bom mergulho, a um passeio de barco ou a um farnel recheado com as iguarias da região onde não podem faltar os enchidos, um bom doce de amêndoa e um delicioso néctar da adega ou da muito premiada Quinta dos Castelares. E não se esqueça de levar consigo algumas destas iguarias. Nós já enchemos a espaçosa bagageira do “nosso” Jeep Avenger!