Entre Penha Garcia e Idanha-a-Velha

Por terras de Idanha muito há a descobrir, e se for ao volante de um SUV como o Volvo XC60, garante-se ainda o conforto e a progressão mais além…

Por entre os trilhos, conseguimos subir aos pontos mais altos das redondezas. Do alto do castelo de Penha Garcia, o sentimento de pertença de um mundo longínquo vincula-se aos testemunhos do passado escrito nas tradições, nos costumes e na arqueologia.

O tempo estival dá uma cor única à planície da Beira Baixa. Por entre a história milenar ou por entre as tradições dos cantares ao som do adufe, percorremos um território civilizacional capaz de atrair o mais abstraído forasteiro.

Testemunhos únicos

Se o tempo do calor é marca indelével da região, importa desfrutarmos daquilo que a natureza e a história nos oferecem num conjunto único de descobertas. As terras de Penha Garcia e de Idanha-a-Velha conquistam-nos pelos testemunhos passados entre longos tempos da história do Mundo.

Para realizar o trajeto, escolhemos o Volvo XC60. Seguindo a linhagem do construtor, o modelo oferece o conforto, o dinamismo e a eficácia exigida para um trajeto que serpenteia alguns obstáculos em plena serra de Penha Garcia. Os modernos sistemas que permitem ajustar, em cada momento, o estilo de condução à exigência do terreno, permitem-nos evoluir tranquilamente por entre os trilhos. O prazer de condução associa-se ao conforto do sistema de amortecimento e ao equipamento disponível ampliando os horizontes que nos são presenteados em cada nota do road-book.

Percurso enrriquecedor e deslumbrante

Para iniciar o trajeto, deverá situar-se na estrada que liga Penha Garcia às Termas de Monfortinho. Do lado de Penha Garcia, deverá seguir em direção às Termas e, após as bombas de gasolina, do seu lado esquerdo encontrará um estradão bem visível que segue em direção à serra. Em época de chuva, o piso poderá apresentar-se um pouco mais escorregadio.

Depois de encontrar o portão principal da Herdade do Vale Feitoso, inicia-se o trajeto mais exigente. A paisagem, do lado direito, perde-se entre a Serra da Malcata e a Serra da Gata, já em Espanha. Sobre o lado esquerdo, Monsanto e a Beira Baixa dominam a paisagem plana recortada, aqui e além, por um horizonte já alentejano. A sequência de corta-fogos colocam em evidência a condução antes da chegada a Penha Garcia, pelo caminho da barragem. Já em Penha Garcia, nada melhor do que uma deslocação ao posto de turismo local para poder explorar e conhecer a história da localidade. São milhões de anos presentes na encosta e no vale com um castelo a dominar a paisagem.

Património reconhecido

Transversal ao tempo, ficam as marcas e os vestígios, marcas preservadas em rochas sedimentares a que os habitantes chamam de “cobras pintadas”, mas que se tratam de icnofósseis, motivo pelo qual são classificadas pela Unesco, em pleno Geopark Naturtejo. Para além das rochas quartzíticas com 490 milhões de anos, quando todos os continentes estavam unidos em torno do Pólo Sul,  o tempo tratou de escrever o resto da história por entre um povoado neolítico, um castro lusitano e uma localidade romana.

O castelo, uma construção do reinado de D. Sancho I encerra uma lenda. Acredita-se que, por ali, paira o fantasma do antigo alcaide do castelo, D. Garcia. Depois de ter raptado a filha do governador de Monsanto, D. Branca, o nobre terá sido capturado e condenado à morte. D. Branca apelou por misericórdia o que lhe valeu a redução da pena.

Foi condenado a ficar sem um braço e, por isso, D. Garcia ainda hoje é conhecido por “o decepado”.

Caminhos de história

Caminho adiante, o trajeto leva-nos em direção ao santuário da Sra. da Azenha. A tradição continua a perpetuar-se com a romaria que sai da Igreja Matriz de Monsanto rumo ao Santuário da Senhora da Azenha. O road-book segue até Idanha-a-Velha, sempre com o baluarte de Monsanto a dar um sinal de presença contínua. Depois de atravessarmos duas pontes romanas, chegamos a Idanha, antiga sede da Egitânia.

O conjunto de ruínas enfatiza uma arqueologia que atravessa os tempos desde a sua fundação romana, capital da Civitas Igaeditanorum (séc. I a.C.) até sede episcopal sob domínio suevo e visigótico.

Para acompanhar esta descoberta, não podemos descurar a tradição gastronómica. Dos pratos de carne aos pratos de peixe de água doce, como o achigã frito com arroz de tomate ou as migas de peixe, a carne marca presença assídua por entre os pratos do ensopado de borrego, javali ou veado, perdiz de escabeche, arroz de lebre ou a sopa da matança.

Restaurante “Baroa”
Restaurante “O Espanhol”
Restaurante “Clube de Pesca e Tiro de Monfortinho”

Hotel Fonte Santa ****
Hotel Estrela da Idanha ***
Hotel das Termas **

Roteiro patrocinado por Volvo Car Group Portugal