Bem-vindo às e-Roadtrips do Escape Livre, Powered by Nissan! Este é um projeto onde vamos percorrer várias estradas de Portugal, descobrir os seus encantos, a sua história, a sua cultura, a sua gastronomia e muito mais. E, claro, descobrir os melhores hotéis, restaurantes e sítios para visitar. Mas, acima de tudo, vamos preparar estes roteiros para que os possa percorrer de automóvel elétrico, ou não os tivéssemos percorrido a bordo do novo Nissan Ariya, o Crossover 100% elétrico da Nissan. E começamos pela e-Roadtrip da EN109.
A mobilidade elétrica e as amplas soluções de carregamento ao longo da EN109 são os ingredientes ideais para esta roadtrip.
Assim, vamos descobrir os melhores locais para carregar as baterias dos condutores e passageiros, mas também dos automóveis. Seja enquanto descansa numa das magníficas unidades hoteleiras ao longo da rota, seja enquanto visita os locais mais emblemáticos deste percurso.
Estrada Nacional 109
Começava no Porto, à saída da Ponte D. Luís, rodeava o Cais de Gaia pela costa e rumava a Sul, até Leiria. A evolução das vias rodoviárias moldou-lhe o caminho e, atualmente começa em Gulpilhares, Gaia, mas, o primeiro verdadeiro marco que encontramos desta estrada é o do quilómetro 8, junto à rotunda do Continente Bom Dia de Francelos.
Os pouco mais de 170km da EN109 deslumbram por todos os lugares magníficos por onde passa.
Agora, em pouco mais de 170km, atravessa os concelhos de Vila Nova de Gaia, Espinho, Ovar, Estarreja, Aveiro, Ílhavo, Vagos, Mira, Cantanhede, Figueira da Foz, Pombal e Leiria. Dessa forma, pelo caminho, pisca o olho a várias praias da Costa da Prata, e anda de braços dados com as regiões vitivinícolas do Douro, Dão e Bairrada.
Nissan Ariya e-4ORCE
O modelo elétrico da marca japonesa está como peixe na água nas estradas nacionais. Em primeiro lugar graças ao facto de não termos ruido a interferir com o desfrutar da paisagem e da natureza. Em segundo lugar, pela agradabilidade de condução.
Desse modo, o Ariya e-4ORCE AWD 87kWh, que já haviamos posto à prova noutras ocasiões, oferece potencia, conforto, espaço e uma autonomia real a condizer. O design marca a nova imagem da Nissan e chama a atenção por onde quer que passe. É um carro elétrico de última geração e o espaço a bordo, sobretudo nos bancos traseiros, fazem dele um companheiro de viagem perfeito para partir com a família ou amigos nestas e-Roadtrips.
Descubra mais sobre o nosso companheiro de viagem na sua página oficial!
Onde dormir, onde comer e onde carregar nesta e-Roadtrip EN109?
Ao longo desta estrada não faltam boas razões para parar, ver e saborear. Por isso, apesar dos seus parcos 170km de extensão, o maior aliciante desta viagem é fazer vários desvios, rumo à costa e rumo ao interior. Só desse modo irá aproveitar ao máximo esta e-roadtrip! Assim, sugerimos que reserve, pelo menos, um fim-de-semana para a percorrer.
Neste guia encontrará dicas para organizar a sua viagem, incluindo onde dormir, comer e carregar baterias.
Para tornar tudo mais simples, também vai encontrar muitas (e muito boas!) sugestões de locais a visitar, sítios para provar as iguarias da região e lugares onde dormir. Mas não lhe vamos revelar tudo! Até porque a riqueza cultural, o património natural e humano, a história e os sabores que por aqui encontra são incontáveis.
Ademais sugerimos que não se fique apenas pelas nossas sugestões e atreva-se a descobrir a fundo cada local por onde passa esta magnífica estrada, visitando os postos de turismo e falando com as gentes e comerciantes locais.
Uma viagem no Nissan Ariya à boleia do Pedro Fernandes
Para descobrir esta estrada, fomos à boleia do apresentador Pedro Fernandes. Curioso, bem-disposto e com espírito aventureiro, conduziu-nos pela EN109 à descoberta dos seus encantos. E, conduzindo ele próprio um Nissan Ariya no seu dia-a-dia, foi a pessoa ideal para nos contar alguns segredos do carro!
A nossa sugestão de viagem pela EN109
Planeamos a nossa viagem pela EN109 para durar um fim de semana. Marcámos a primeira noite no Boeira Garden Hotel Porto Gaia, Curio Collection by Hilton, onde chegámos a meio da tarde de sexta-feira para aproveitar tudo o que este magnífico hotel tem para nos oferecer, incluindo o posto de carregamento para veículos elétricos.
Dos múltiplos espaços de lazer, às experiências vínicas, sem esquecer o luxo e o conforto. Já o Nissan Ariya ficou na garagem do Hotel, no espaço reservado para carregamentos elétricos, onde carregou baterias para a viagem que se seguiria.
Reservámos um fim-de-semana na companhia do Pedro Fernandes e do Nissan Ariya para fazer a viagem pela EN109.
O dia de sábado ficou reservado para percorrer a EN109 até Ílhavo, onde iriamos pernoitar no Hotel Montebelo Vista Alegre. Um hotel moderno e requintado, ladeado por 200 anos de história da Vista Alegre e com muitos espaços magníficos para relaxar, descobrir e saborear. Da mesma forma, pelo caminho, aproveitámos ainda para descobrir alguns segredos desta estrada, visitar algumas praias, museus, monumentos e muito mais.
O último dia levou-nos pela EN109 até Leiria, onde termina esta estrada. Uma vez mais, com muito para ver e visitar ao longo do caminho. Para fechar com chave de ouro esta e-Roadtrip, levámos o Nissan Ariya um pouco mais longe, e fomos até ao Farol Penedo da Saudade, em São Pedro de Moel para terminar a viagem com um pôr do sol deslumbrante.
Mas, por agora, fique a conhecer em mais detalhe esta viagem. Sente-se confortavelmente e deixe-nos guiá-lo pela EN109. Recordamos que ao pé dos vários pontos de interesse que lhe sugerimos, vai encontrar um carregador elétrico para recarregar a bateria do seu carro enquanto desfruta das suas visitas.
e-Roadtrip pela Estrada Nacional 109
Para trás fica a grande cidade: o Porto. Não aquele das “muitas e desvairadas gentes”. O Porto é uma cidade que soube dar continuidade ao convite da história ao dar seguimento à bussola das descobertas, aos afetos de cada viela ou aos sabores de um passado vivo em cada rosto de gente.
Pela frente, vamos descobrir a história de uma estrada onde se mistura a arquitetura, o castiço do tornear das curvas, poucas é certo, a entrecruzar-se com cercas abandonadas, aqui e ali com vestígios de casas com uma traça fina, o cheiro do mar, a religiosidade das pessoas, o apelo ao infinito entre o mar e a terra. Assim é a EN109.
Vila Nova de Gaia
Começamos pela magnífica Vila Nova de Gaia. Herdeira de uma lenda, nascida num castelo sobranceiro ao rio Douro, por onde serpenteiam os cruzeiros tendo como pano de fundo as suas Pontes e todo um património histórico arquitetónico, Gaia é capaz de proporcionar vivências memoráveis.
A Estrada Nacional 109 começa em Vila Nova de Gaia, cidade de rio e de mar, enriquecida pelos saberes singulares, típicos das “gentes do mar”, onde a gastronomia rica, variada e de sabores únicos regalam os olhos e o paladar.
É uma cidade repleta de pessoas genuínas e acolhedoras, que contam as suas estórias cheias de memórias e que marcam intensamente quem por aqui passa. A sua oferta diferenciadora, conjugada com a preservação dos seus recursos e tradições, faz de Gaia um destino, que sabe preservar a sua identidade e história.
A cidade, plena de cores fortes, transmite vida, nas ruas, nos museus e nas suas tradições.
Saímos do Boeira Garden Hotel Porto Gaia, Curio Collection by Hilton com o Nissan Ariya carregado a 100%, cortesia do posto de carregamento na garagem do Hotel e rumamos para sul. À chegada à rotunda de Francelos encontramos o restaurado marco do Km8 da EN109.
Nota-se que a paisagem sobranceira às bermas pouco mudou. O tempo não para e lá vemos as gentes por entre as ruas arborizadas, numa quadrícula que nos há de levar ao Senhor da Pedra.
Praia do Senhor da Pedra
As imagens de uma praia, com cheiro a algas, não escondem aquela beleza a que as imagens nos habituaram a mostrar um por de sol perfeito. A religiosidade vai muito para lá disso.
Plantada no meio da praia, que a maré cheia se encarrega de preencher, ali está a capela. Data do séc. XVIII se bem que as memórias, pelas inscrições que lemos, até nos podem levar a pensar em local de antigos cultos pagãos que o tempo fez converter em religiosidade. Dessa forma, a planta hexagonal é pequena, no interior contemplamos um altar de talha dourada barroca, por fora azulejos, em tons de azul. Mas, grande é o espírito que se enche de mar ali pelas redondezas, num verdadeiro apelo à interiorização.
Espinho
A caminho de Espinho, às vezes o horizonte encobre-se com aquela bruma apetecível de um clima atlântico piscatório. Assim é a cidade. Podemos até apostar numa noite, ou num dia, no preto e até sair no vermelho, num às e termos uma bisca na cartola, mas certinha é a tradição dos pares e dos ímpares.
A uma curta distância do Porto, fica esta cidade com 8km de praias tranquilas e um imenso mar azul.
Sim, falamos do intricado daquelas ruas desenhadas, e não estamos em Manhattan, em forma de quadrícula. Números em vez de nomes nas ruas. É, pois, uma tradição que remonta aos finais do século XIX princípios do XX, numa clara oposição aos nomes nobiliárquicos da monarquia a findar e numa homenagem à República. Porque não números… os pares para as ruas paralelas ao mar e os ímpares as perpendiculares.
Mas, por entre feitos republicanos, importa destacar o lado piscatório da localidade que, em 200 anos, passou a conviver com a fina flor do turismo a que a Praça do Mar é testemunho onde as casas de pescadores continuam a marcar o perfil do horizonte.
Ovar
A área florestal é extensa e integra uma biodiversidade rica e distinta, onde o Parque Ambiental do Buçaquinho é referência. Ovar é destino privilegiado para quem procura as belezas naturais, das ciclovias aos passadiços e percursos pedonais com paisagens deslumbrantes.
Ovar é um território abençoado pela natureza através de cenários talhados pela ria, pelo mar e pela floresta.
A Arte Xávega permite ver e reviver a beleza e os embaraços deste tradicional e artesanal modo de pescar. De igual modo, o município de Ovar é também bafejado pelo brilho dos seus azulejos que embelezam as fachadas do centro da cidade. Além disso, o Museu Júlio Dinis, o Museu Escolar Oliveira Lopes e o Museu de Ovar são de visita obrigatória e, claro, o famoso Carnaval de Ovar. E, para reconfortar o estômago, não se esqueça de provar o Pão-de-Ló de Ovar!
Em cada olhar pela EN109, havemos de descobrir locais únicos. E, ainda por terras de Ovar, vamos a um pequeno desvio e visitar a Igreja de Válega, que tem Nossa Senhora do Amparo como padroeira.
Igreja Matriz de Santa Maria de Válega
Escondida por entre um dos inúmeros cruzamentos da EN109, está a Igreja de Válega. O templo impressiona pelo impacto visual no mundo católico. O exterior da igreja está revestido por azulejos policromáticos pintados à mão pela fábrica de azulejos Aleluia Cerâmicas de Aveiro que datam, os mais antigos, dos finais dos anos 50 do século passado.
A história religiosa de Válega remonta ao séc. XII e, desde ao séc. XVI, passou para a jurisdição ao cabido da Sé do Porto. Esta igreja começou a ser construída em 1746, virada para o mar. Apenas com uma torre sineira, a frontaria impressiona pelo cromático dos azulejos que retratam temas figurativos bíblicos. O interior, não menos impressionante está revestido com azulejos igualmente coloridos com o teto revestido de madeira exótica.
Estarreja
Em Estarreja perdemo-nos no Baixo Vouga Lagunar. Cruzamos campos de arroz, sapais, juncais e caniçais e redescobrimos tradições antigas que perduram no tempo como a construção naval ou a tecelagem.
Estarreja é terra rica em natureza, cultura, saberes e sabores!
Percorremos as ruas da cidade à descoberta arte que que dá vida, cor e harmonia às ruas, às paredes, às casas, aos muros por onde passamos. Um “museu a céu aberto” a ser visitado.
Não esquecendo as suas raízes sociais, culturais e gastronómicas, sentamo-nos no verde dos jardins do Parque Municipal do Antuã e contemplamos o Rio. Entramos em igrejas e capelas com diferentes estilos arquitetónicos e viajamos entre o Barroco e o Maneirismo.
Aveiro
A caminho de Aveiro, cheira a gastronomia piscatória e a doçaria. Claro, por entre os pratos de peixe, ou não estivéssemos à beira-mar, deixamo-nos findar pelo palato dos ovos moles, uma iguaria local obrigatória.
Tudo para se saborear à beira da Costa Nova onde o farol da Praia da Barra marca pela imponência de ser o farol mais alto de português com 62 metros e, quiçá, um dos mais altos do mundo.
O braços de água da Ria de Aveiro, penetram no espaço urbano marcam a história, o património e a cultura da cidade.
A bordo de uma das embarcações típicas, onde se destaca o barco Moliceiro, aproveite para conhecer a cidade através dos canais que, ao pôr-do-sol, passam de cor prata a cor de ouro com o reflexo dos raios solares.
Lembre-se que são os pequenos desvios à estrada que nos podem levar a outras paragens marcantes numa rota que merece uma pausa maior ao atravessarmos, mesmo aqui ao lado, Ílhavo.
Ílhavo
Em Ílhavo o mar junta-se à terra de forma singular, sendo pretexto para passar um bom bocado, sempre sob a luz, a cor e a referência do Farol e dos Palheiros da Costa Nova. A cultura no Município vive-se com intensidade e com criatividade nos seus quatro espaços: Laboratório Artes Teatro da Vista Alegre, Fábrica Ideias Gafanha da Nazaré, Casa Cultura Ílhavo e Cais Criativo da Costa Nova.
Delicie-se com a extraordinária gastronomia, em que o peixe, de uma forma geral, e o bacalhau, de uma forma muito particular, assumem um papel preponderante. Assim como com o delicioso pão de Vale de Ílhavo, ainda hoje cozido em fornos a lenha, pelas mãos das tradicionais padeiras, vizinhas dos inconfundíveis Cardadores, figuras únicas nos carnavais de toda a região.
Ílhavo é um pequeno paraíso com muita história e cultura para ver, desvendar e saborear.
É por aqui que vamos fazer a nossa segunda paragem mais prolongada nesta viagem. Agora, bem instalados no Hotel Montebelo Vista Alegre e com o Nissan Ariya à carga num dos posto de carregamento desta unidade, vamos aproveitar para visitar, mesmo aqui ao lado, alguns locais imperdíveis desta rota – O Museu Marítimo de Ílhavo, a Loja Bordallo Pinheiro e o Museu Vista Alegre.
Museu Vista Alegre
Um dos ex-libris de Portugal. As memórias comensais depressa se esvaem na beleza artística de uma das mais conceituadas fábricas do mundo onde se trabalha a arte da faiança. A fábrica Vista Alegre assina a primeira peça em 1824, já lá vão 200 anos!
Era uma época política e socialmente marcada pela ebulição do pensamento em Portugal. Pelo meio, as Invasões Francesas e uma passagem pelo Brasil da família Real. Um novo ciclo político português vira a página por uma monarquia constitucional e pelo liberalismo. Foram, desse modo, dois séculos plenos de uma atividade industrial marcada pela inovação no organigrama fabril, pela estratégia comercial e pelas ideias do fundador, José Pinto Basto.
A Fábrica e o Museu da Vista Alegre contam-nos a história da cerâmica ao longo dos últimos duzentos anos.
Agora, pela mão do Museu Nacional de Arte Antiga, podemos ver retratada uma das jóias museológicas portuguesas: o Museu Vista Alegre. Da argila ao vidro passando pelo pó de pedra, o que vemos retratado são autênticas peças de luxo que nunca perderam a sua funcionalidade perfeitamente adornada pelos episódios de uma história de Portugal mais recente.
As porcelanas produzidas souberam acompanhar o estilo francês, o neoclássico e todas as novas correntes estéticas do século XX. Dessa forma, a Art Nouveau, a Art Déco e o Modernismo emprestam um pouco da sensibilidade aos verdadeiros artesãos de uma arte que encontramos em todo o mundo em objetos únicos.
Loja Bordallo Pinheiro
Com uma paixão sobre a cerâmica portuguesa, Bordallo Pinheiro inaugurou uma nova perspetiva da arte cerâmica portuguesa. Mistura-se criatividade e humor onde os artesãos da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha conseguem, em cada dia, revitalizar a arte tradicional da cerâmica. A visão de Bordallo marcou épocas no património artístico, desde 1884, um verdadeiro legado artístico que serve de inspiração à própria história da porcelana genuinamente portuguesa.
A Bordallo Pinheiro é hoje uma “love brand” mundial.
Ao longo do tempo, a colaboração de artistas e de criativos tem emprestado a toda a obra um legado e um vinco único expresso numa paixão. Assim, nomes como os de Angelo Venosa, Elasa Rebelo, Cláudia Schiffer, Raquel Krügel, Valter Hugo Mãe, Martha Medeiros, Joana Vasconcelos, Ana Bacalhau, Vhils, Agatha Ruiz de La Prada, Melanie Smith, Ana Moura, Cuca Roseta, Gisela João, Mariza, Pedro Granger, Ecoarts Amazonia, entre outros, deram uma visão muito pessoal a uma arte que se tem transformado numa verdadeira paixão.
Museu Marítimo de Ílhavo
Numa estrada construída à beira-mar, o cunho do oceano marca cada quilómetro por aquilo que se respira e sente. Em Ílhavo está instalado o Museu Marítimo que data de 1937. É, acima de tudo, um lugar que desperta pelo espírito do mar, pela gesta dos portugueses nas atividades marítimas e pela longa tradição da pesca do bacalhau.
No museu, vive-se o lugar de memória dos ilhavenses, mas também uma homenagem ao esforço de pescadores que fazem da arte piscatória uma forma de vida que se transformou num legado histórico. Com uma clara imagem etnográfica o museu de traça moderna, foi renovado e ampliado em 2001 passando a contar com o navio-museu Santo André, antigo arrastão bacalhoeiro.
E, se a pesca do bacalhau foi um dos marcos lá para os mares da Terra Nova e Gronelândia, também temática das fainas da Ria de Aveiro, mesmo ali ao lado, está desenhada em exposições permanentes e temporárias onde não podemos de deixar de referenciar ainda um aquário dedicado ao “fiel amigo”.
Depois de uma noite de descanso, a estrada prolonga-se para sul. O caminho vai-se fazendo palmilhando quilómetros, com tranquilidade. E, porque as viagens também se fazem em família, os mais novos também merecem um lugar onde a imaginação pode levá-los para outras paisagens. Nem de propósito, é ainda por estas paragens, em Vagos, que os mais novos encontram um local para dar ares à imaginação. Trata-se de um sítio para miúdos, mas onde os pais também se podem virar para as recordações – o Museu do Brincar!
Vagos
Na Beira Litoral, entre o mar, a floresta e a ria, encontra praias espaçosas e amplas para estender as toalhas, pinhais convidativos que esperam pelos seus piqueniques e zonas protegidas, ideais para passear e observar espécies únicas. Falamos, claro, de Vagos.
Com um areal extenso e o paredão que convida a longos passeios com vista para o mar, é pela pesca com Arte Xávega que a praia da Vagueira se distingue de todas as outras. É fácil distinguir a Praia do Labrego, muito procurada pelos surfistas pelas boas condições do mar. Por aqui encontra um parque aquático que faz as delícias dos mais pequenos e duas escolas de surf que ensinam os mais aventureiros a fazerem- se ao mar numa prancha.
O Santuário de Nossa Senhora de Vagos é um espaço de peregrinação visitado por milhares de pessoas todos os anos.
Vagos tem um excelente acesso aos melhores produtos para preparar as suas especialidades gastronómicas de eleição. O prato mais famoso é, sem dúvida, a magnífica caldeirada de enguias, preparada de forma diferente das regiões em volta. Com uma cor e um sabor únicos, é um prato que tem de provar. Ademais, visitar a Casa-Museu Gandaresa é uma das melhores formas de ficar a conhecer os hábitos e o estilo de vida dos habitantes de Vagos ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX.
Museu do Brincar
O Museu do Brincar é muito mais que um museu de brinquedos. Aqui pode fazer uma verdadeira viagem no tempo e ficar a saber como se brincava – e com o quê – em várias fases da história. Com um acervo de milhares de objetos, datados de várias décadas dos séculos passados, aqui as brincadeiras são levadas a sério.
Trata-se, pois, de um espaço multidimensional onde a regra é brincar até mais não. Sim, aqui a ideia é mesmo brincar com os brinquedos do Museu! Assim, por entre as memórias dos brinquedos de antigamente, por entre o espaço de memórias dos avós, encontramos um mundo de experiências em torno do brinquedo. As atividades multiplicam-se ao longo do ano em espaços dimensionados para a imaginação andar à solta. Além disso, as coleções de antigos brinquedos fazem recuar no tempo qualquer um que por lá passa desde os brinquedos populares passando pelos jogos de tabuleiro, carros, material escolar e mundo de aventuras teatralizadas.
Mira e Praia de Mira
Mira está inserida integralmente na região da Gândara, cuja identidade regional se orgulha de manter viva e apresentar na gastronomia, na paisagem e numa cultura peculiar.
Aproveitar uns dias para conhecer e viver o Concelho de Mira é partir à descoberta do melhor da natureza!
É um território com uma qualidade ambiental de referência. A Praia de Mira ostenta o galardão da Bandeira Azul, desde que foi iniciada a sua atribuição, em 1987, alternando a oferta de praia com lagoas, ria e floresta num pleno convívio com a natureza, suas gentes e todo o património cultural legado por gerações.
Degustar um peixe assado na brasa com batata assada na areia, ou uma caldeirada fresca, traz de volta o saber e o sabor das antigas cozinhas. É, pois, uma gastronomia peculiar, intimamente ligada ao mar e à terra. Por isso, toda a vida da população local, hospitaleira por tradição, é, por si só, convite a uma agradável estadia, proporcionando momentos únicos junto da natureza.
Figueira da Foz
Até à Figueira da Foz, é um pulinho. A brisa da cidade, plantada ao lado de um areal branco situada na foz do maior rio português, o Mondego, esconde algumas preciosidades para se descobrirem com tempo.
A Figueira da Foz é um dos destinos turísticos mais apelativos de Portugal, fruto da sua herança patrimonial, cultural, histórica e natural.
Cheira a férias, cheira a mar, cheira a boa comida, cheira à diversão. Bem no centro de Portugal, a Figueira da Foz marca todo um ano de atividades para serem vividas a quatro estações, do Carnaval às Festas da Cidade, dos festivais gastronómicos à música da RFM Somnii, considerado o maior Sunset do mundo.
Considerada uma das melhores praias portugueses, desde o séc. XIX que a aristocracia se passeia por cá, onde o Casino, criado em 1884 serve de âncora a muitas apostas. Assim, de vila piscatória a local de férias, a Figueira da Foz tem uma frente de mar invejável. Da moderna marina passando pelo Forte de Santa Catarina e a Fortaleza de Buarcos, até ao fundo de Buarcos, sempre acompanhados por uma arquitetura onde se mistura o palaciano e típico, a Art Nouveau e a Art Déco. Pelourinhos, palácios, museu e igrejas complementam o roteiro de visita. E, claro, a Rota das Salinas.
Rota das Salinas e o Núcleo Museológico do Sal
Incontornável é a rota que poderemos descobrir em torno das salinas e do estuário do rio Mondego que anda por entre sapais e que abriga um número infindável de espécies de aves de flamingos a garças-reais, corvos-marinhos e patos-reais.
Assim, por entre as tradições ligadas ao mar, a atividade piscatória e a extração de sal transformaram-se numa memória e num apelo constante à atividade humana. Desse modo, o Núcleo Museológico do Sal criou-se para valorizar e difundir um património secular da região espelhado nas salinas.
É um centro local e nacional aberto à investigação e informação sobre a riqueza da biodiversidade do seu ecossistema-tipo e uma unidade didática de lazer e de interatividade. Um espaço que proporciona aos diversos públicos que o visitam experiências únicas e particulares.
Leiria
Finalmente, rumamos de novo a sul. Estamos quase a chegar ao fim da jornada. Ali à frente está, bem no alto, o Castelo de Leiria, um verdadeiro símbolo da cidade. As muralhas guardam um património histórico da região num olhar sobranceiro à história de Portugal.
Jovem, urbana, cultural, cosmopolita, Leiria junta o melhor de dois mundos: a qualidade de vida de uma cidade fora da influência gravitacional das grandes áreas metropolitanas, mas que, ao mesmo tempo, consegue oferecer contemporaneidade e modernidade com uma oferta cultural vibrante.
Moderna, urbana, cosmopolita, mas ligada às tradições, Leiria promete ficar no coração de quem a visita.
Leiria apresenta grande diversidade de atrativos: rios, praia, pinhal, lagoas, salinas, abrigos rupestres, arquitetura religiosa, arquitetura civil, a monumentalidade das construções medievais, museus, termas, tradições populares nas suas manifestações mais puras, artesanato e muita, muita e rica gastronomia.
A Estrada Nacional 109 termina aqui, numa rotunda marcada com o nome da cidade em letras garrafais. É uma viagem muito especial pelo coração de Portugal, abraçando a natureza, sobretudo se, como nós, a fizer a bordo de um automóvel elétrico como este Nissan Ariya.
Quilómetro Extra – Depois da EN109
Ora, quando o condutor, Pedro Fernandes, o automóvel, Nissan Ariya, e a conversa são tão agradáveis, o difícil é mesmo chegar ao fim da viagem. E, por isso, decidimos continuar mais alguns quilómetros!
Se como nós fizer esta e-Roadtrip pela EN109 em boa companhia, deixamos esta sugestão final para uns quilómetros extra – seguir até São Pedro de Moel, passando pela Marinha Grande, e assistir ao pôr-do-sol junto ao Farol do Penedo da Saudade. Sobranceiro à arriba, este lugar faz o terminar de uma viagem parecer o começo de outra, aí no seu horizonte de aventura e de descoberta.
As nossas sugestões para dormir, comer e carregar pela EN109
Boeira Garden Hotel Porto Gaia, Curio Collection by Hilton | 11kW
Pingo Doce Valadares | 50kW
Continente Bom Dia Francelos | 11kW
Praia do Senhor da Pedra | 11kW
Galp Enxomil | 50kW
Mira Ramos Supermercado | 50kW
PowerDot Intermarché Arcozelo | 80kW
PowerDot Hotel Solverde Spa & Wellness Center São Félix da Marinha | 80kW
BP Avenida da Liberdade São Félix da Marinha | 50kW
Pingo Doce São Félix da Marinha | 50kW
McDonalds Espinho | 80kW
Continente Modelo São Félix da Marinha | 50kW
Pindo Doce Espinho | 50kW
Lidl Espinho | 50kW
Pingo Doce Esmoriz | 50kW
Lidl Ovar | 50kW
McDonalds Ovar | 90kW
Pingo Doce Ovar | 50kW
Intermarché Ovar | 50kW
Burger King Estarreja | 80kW
Pingo Doce Estarreja | 50kW
Lidl Estarreja | 50kW
Intermarché Estarreja | 50kW
McDonalds Estarreja | 90kW
Lidl Aveiro Esgueira | 50kW
PowerDot Elefante Azul Aveiro | 100kW
Pingo Doce Aveiro São Bernardo | 50kW
McDonalds Aveiro Universidade | 50kW
Burger King Verdemilho | 50kW
Hotel Montebelo Vista Alegre | 11kW
PowerDot Av. Dr. Lúcio Vidal Vagos | 50kW
Pingo Doce Vagos | 50kW
Lidl Vagos | 50kW
Pingo Doce Mira | 30kW
Intermarché Mira | 50kW
Intermarché Figueira da Foz | 80kW
Pingo Doce Figueira da Foz Tavarede | 50kW
Continente Modelo Figueira da Foz | 50kW
Lidl Figueira da Foz Billerud | 50kW
Pingo Doce Marinha da Guia | 150kW
Restaurante Bom Papo Monte Redondo | 11kW
LISOTEL Hotel & Spa | 11kW
Intermarché Leira | 50kW
Lidl Leiria | 50kW
Shopping NorteSul Leiria | 80kW
TRYP by Wyndham Leiria | 11kW
Boas Viagens!
Esperamos que este roteiro lhe tenha despertado a vontade de partir para a estrada e pegar no seu automóvel elétrico e descobrir o melhor de Portugal. E pode começar já por aqui, nesta e-Roadtrip pela EN109. Já nós, vamos voltar a carregar o Nissan Ariya a 100% e voltar à estrada para lhe trazer novos roteiros para explorar. Até breve!