Com toda a certeza que desde os primeiros passos da mobilidade elétrica, as baterias de estado sólido são vistas como a peça principal do puzzle de sucesso. Em primeiro lugar pela sua maior densidade e maior velocidade de carregamento. Em segundo lugar por reduzir o risco de incêndio e baixar os custos de produção. Finalmente por oferecerem uma maior autonomia. Por isso Stellantis e Factorial testam baterias de estado sólido em condições reais.
De acordo com as informações da Stellantis, será já em 2026 que uma frota de Dodge Charger Daytona vai testar, nos EUA, as novas baterias de estado sólido que a Factorial está a ultimar. Em outras palavras, o grupo americano-europeu quer ser dos primeiros a chegar à utilização deste tipo de baterias.
Quais são as vantagens?
Por certo que o desenvolvimento destas baterias será um “game changer” para a mobilidade elétrica. De facto, as esperanças depositadas nesta tecnologia são grandes. Desde logo pela redução do perigo de incêndio. Depois porque são mais leves e mais baratas. Oferecem maior densidade e maior velocidade de carregamento. Finalmente, alargam a autonomia.
Quais são os problemas?
Em primeiro lugar, a dificuldade de controlar o desenvolvimento em larga escala. Em segundo lugar, estabilizar o processo. Felizmente que os piores receios estão ultrapassados. Vários construtores de baterias finalizaram protótipos que vão começar a ser testados em condições reais.
Como funcionam?
As baterias de estado sólido (solid state batteries) não têm o líquido que faz a eletrólise nem os separadores de célula, ambos sensíveis à temperatura e inflamáveis, das baterias de iões de lítio. No seu lugar encontramos células secas e com separadores feitos de cerâmica, vidro ou um polímero.
As células são mais pequenas, mas oferecem mais densidade, tempos de recarga mais curtos e maior autonomia.
Stellantis e Factorial testam com o Dodge Charger Daytona
Com toda a certeza que a Stellantis quer rentabilizar os 75 milhões de dólares que investiu na Factorial em 2021. Dessa maneira, o próximo ano verá uma frota de Dodge Daytona Charger circular nos Estados Unidos da América com as novas baterias da Factorial.
Será dado, assim, um passo determinante para o futuro da mobilidade elétrica, acreditam a Stellantis, Mercedes, Hyundai, Kia e outros que também investiram na Factorial.
