A parceria com a empresa de vestuário Deus Ex Machina levou à construção de dois Mini que, com toda a certeza, vão deixar alguns de água na boca. Ou, por outro lado, deixar alguns de cabelos em pé! Por vezes há que agitar as águas e por isso a Mini mostra protótipos que não vão ser olhados com indiferença…

De um lado está o “The Skeg”, do outro está o “The Machina”. Ambos têm por base o Mini John Cooper Works, mas diferem na propulsão. O primeiro é 100% elétrico, o segundo é 100% combustão interna. Dois delírios para surfistas e apaixonados pelos ralis. Serem feitos com a Deus Ex Machina só adicionou camada de loucura com pormenores que, acreditamos, podem vir a surgir em alguma versão especial.

Mini mostra protótipos que não vão estar à venda
Em conformidade com a ideia de serem protótipos “fora da caixa”, nenhum dos dois modelos será comercializado. Esta revelação animará o espaço da Mini que estará ao lado do da BMW onde estará em destaque a Neue Klasse da casa bávara.

Por um lado, o “The Skeg” tem motorização elétrica com 258 cv. Por outro, o “The Machina” tem um motor de combustão interna a gasolina com 231 cv. Ambos têm um enorme X no tejadilho translucido e muitas alterações.

“The Skeg” dedicado aos surfistas
De acordo com a Mini, o “The Skeg” é um automóvel elétrico que define uma “rebelião limpa, minimalista e silenciosa, inspirada nos materiais, tecnologias e filosofias do mundo do surf.”

E quais são esses materiais e filosofias? Fibra de vidro, aceleração e minimalismo. Com efeito, o “The Skeg” tem alargamentos em fibra de vidro sem ser tratada, um spoiler traseiro feito no mesmo material, mas a lembrar material reciclado. Curiosamente, reduz o peso do carro (menos 15%) e melhora a aerodinâmica.

Com o fim de reforçar a imagem radical, o “The Skeg” recebe jantes de liga leve de generosas dimensões. Por outro lado, o spoiler traseiro tem uma concavidade a lembrar as pranchas de surf. Recordamos que a Deus Ex Machina é uma marca de roupa que se movimenta no mundo deste desporto.
Com toda a certeza que há mais pormenores como as duas correias para prender pranchas ao tejadilho, os comandos minimalistas no interior, onde não há revestimentos no tejadilho. Olhando assim para o “The Skeg” parece um automóvel inacabado.

Os ralis são a inspiração do “The Machina”
A base deste segundo modelo é o Mini John Cooper Works semelhante ao que cumpriu voltas ao Nurburgring. O escape central e a carroçara estar tão rebaixada indica isso mesmo.

Por outro lado, o aparecimento dos quatro faróis suplementares no capô e alguns detalhes da decoração prestam homenagem ao Mini Cooper S que venceu o Monte Carlo no século passado.

Por vezes há falta de coerência nas decorações e o ”The Machina” é um desses casos. O enorme “DEUS” na traseira (tal coo sucede no “The Skeg”) contrasta com as circunferências e outros detalhes.

Os alargamentos das cavas das rodas são convencionais e pintados de preto e as jantes (em aço e não em liga leve) são, igualmente, pintadas de preto. Como referimos, o escape está posicionado a meio.
Do mesmo modo, o interior está decalcado dos automóveis de competição. Um volante típico dos anos 80 forrado a pele virada, bancos de competição modernos, patilhas para a caixa de velocidades e um imponente travão de mão. Finalmente, os apoios para os pés são em alumínio. Finalmente, os forros das portas são feitos em material leve e transparente.