Modelo de agência afinal o que é? Esclarecemos aqui!

As perturbações que o universo automóvel sentiu nos últimos anos foram ambiente perfeito para a incubação para uma transição na relação entre marca e cliente.

As perturbações que o universo automóvel sentiu nos últimos anos foram ambiente perfeito para a incubação de uma transição na relação entre marca e cliente. Entre essas mudanças, nasceu o modelo de agência de que muito se fala e pouco se acerta. Por isso o Escape Livre lança a questão: modelo de agência afinal o que é? Que vantagens e desvantagens existem? Vão acabar os espaços de venda? Terá de ser tudo feito pela internet? Com o intuito de responder a estas questões fica este artigo.

Para o bem e para o mal, a Tesla trouxe muitas novidades para o Velho Continente. Uma delas foi a forma de vender os seus automóveis. Tudo é feito em centros específicos com contrato de agente.

Modelo de agência afinal o que é?

O modelo da Tesla é simples. O comprador escolhe o modelo e as suas características via internet. Se quiser preencher o formulário de encomenda online pode fazê-lo. Porém, com o propósito de tirar alguma dúvida ou necessitar de orientação, pode deslocar-se a um dos centros Tesla. Porém, quem está no centro não negoceia preços ou ofertas. Apenas o orienta e preenche o formulário de encomenda.

Modelo de agência

Ora, o modelo de agência é isso mesmo. Ou seja, o concessionário deixa de poder aplicar descontos, as negociações entre cliente e vendedor desaparecem e o preço a pagar é o de tabela.

Vantagens e desvantagens

Por um lado, a marca controla melhor os custos e tem, sempre, a gestão da rede controlada. Porém, perde-se alguma agilidade e independência. O distribuidor deixa de ter a liberdade de mexer nos preços para atrair compradores. Ou seja, a concessão passa a receber, apenas, a comissão por cada veículo vendido.

Modelo de agência

Quer isto dizer que quando for a uma agência comprar carro, leva a configuração feita no sítio de internet da marca. Porém, não vai poder negociar os tapetes, aquele equipamento extra que gostava de ter no carro sem pagar, enfim, o gosto da negociação acaba.

Com o fim da negociação, a concessão recebe uma comissão fixa por cada unidade vendida, sendo esse valor calculado tendo em conta todos os fatores envolvidos.

Tsunami de despedimentos vai assolar a indústria automóvel

Os primeiros abalos na indústria automóvel provocados pela mobilidade elétrica estão a eclodir e estão à vista significativos despedimentos.

Ler mais

Preços semelhantes em (quase) todo o lado

Com toda a certeza, o contrato de agente indica que os preços serão fixos e semelhantes em todos os países. Exceção feita aos impostos que serão, sempre, diferentes. Quer isto dizer que os concessionários não vão desaparecer. Mas os construtores vão ter de subir as comissões, pois com o advento dos veículos 100% elétricos, uma das fontes de receita vai ficar mais magra. Falamos do após-venda. Estes novos veículos terão menos manutenção, logo, será uma dificuldade para os concessionários. É que o após-venda gera margens superiores às vendas.

Portanto, há uma simplificação para os construtores, mas que terá custos para os clientes, pois acabaram os descontos e as ofertas.

Vendas de veículos elétricos (EV) desaceleram na Europa !

Os juros elevados, os preços altos e o esgotar do segmento de consumidores com poder de compra, estão a abrandar o mercado europeu de veículos 100% elétricos.

Ler mais