Um BMW 2002… elétrico? Esfregamos os olhos e… sim, nestas imagens pode ver não um, mas três! Fazem parte do catálogo da Bavarian Econs, têm potência entre 180 e 250 cv. Por outro lado, custam entre 139 329 e 269 378€. Tudo isto com base no BMW 2002 que todos adoram. Mais um episódio do que se está a revelar ser uma moda entre os endinheirados que podem dar-se ao luxo de ter um carro clássico com motorização elétrica.
Há várias anedotas de café que começam com “como chatear…” e os rapazes da Bavarian Econs devem conhecer a anedota “como chatear um tradicionalista”. Em primeiro lugar, porque pegaram num ícone venerado por muitos e alteraram-no. Em segundo lugar, porque trocaram o fantástico quatro cilindros por um conjunto de motor elétrico e baterias. Finalmente, porque andaram a exibir os modelos nas barbas dos ditos tradicionalistas.
BMW 2002 100% elétrico!
E aqui estão os automóveis que vão irritar (e de que maneira) os tradicionalistas. Com toda a certeza, depois de ver vários clássicos serem mutilados para receberem motorizações elétricas, acaba por não ser uma enorme surpresa o que fez a Bavarian Econs.
Com efeito, a gama começa com o 2002te. Oferece um motor elétrico com 180 cv e 170 Nm de binário. Carrega a bateria de 33 kWh em meros 45 minutos e tem uma autonomia de 200 km. Chega dos 0-100 km/h em 6,2 segundos. Por outro lado, está equipado com uma suspensão feita pela KW (versão Classic V3) afinada especificamente para o 2002te.
A versão intermédia é o 2002tee. Lembram o 2002tii? Pois, o simbolismo é o mesmo só que em elétrico. Este modelo está equipado com uma bateria de 45 kWh e um motor elétrico com 250 cv, 220 Nm de binário e uma autonomia de 200 km. Por seu turno, o carregamento tem capacidade até 80 kWh, o que torna permite carregar a bateria do 2002tee em menos tempo que decidir o que almoçar.
O Turbo também é elétrico?
Este é o topo da gama, mas não tem diferenças mecânicas face ao 2002tee. Todas as especificações são iguais, porém, há muitas diferenças no exterior. Em primeiro lugar, a decoração a lembrar outros modelos de competição da BMW. Em segundo lugar, as cavas das rodas alargadas são preenchidas com jantes BBS originais e pneus Michelin TB15 (pneus de competição para chuva para veículos clássicos). Finalmente, o sistema de travagem é o mesmo do modelo original, mas com discos ventilados e um servo feio maior.
Todos estão limitados a uma velocidade máxima de 105 km/h e têm uma distribuição de pesos entre os dois eixos de 50/50. Não há ABS nem ESP e a autonomia, como dissemos, é de apenas 200 km, em condições ideais.
Por outro lado, o interior ficou igual ao original, exceção feita aos mostradores feitos à limagem dos originais. De facto, os indicadores da carga de bateria, da temperatura da bateria e do fornecimento da energia são idênticos aos originais. Só para exemplificar, o botão do modo “Sport Driving” está integrado na consola central nos botões originais.
Caso esteja interessado, clique aqui para aceder ao sítio de internet da Bavarian Econs e prepare-se para desembolsar entre 140 e 270 mil euros.