Top 10 dos automóveis mais… esquecidos!

O Top 10 dos automóveis mais esquecidos contempla modelos que, acreditamos, nem sequer se lembra. Mas nós no Escape Livre lembramos!

Este Top 10 dos automóveis mais esquecidos contempla modelos que, acreditamos, nem sequer se lembra. Haveria muitos mais, mas estes são aqueles que nós entendemos serem os, realmente, esquecidos pela indústria automóvel. Vêm de todo o lado, mas a maioria são de pequenos construtores que acabaram por desaparecer com a bruma do tempo. Alguns são carros verdadeiramente raros, pois a sua produção não passou das dezenas. Uns foram importantes, outros nem por isso, mas fazem parte deste Top 10 dos automóveis mais esquecidos.

Fiat Dino (1967)

Um Ferrari que se chamava… Fiat. Utilizava os V6 de 2.0 e 2.4 litros do Ferrari Dino e teve como responsável pelo estilo Pininfarina. Mas na versão Spider, já que o coupé foi desenhado por Bertone. Foi produzido em poucas unidades e acabou esquecido porque… se chamava Fiat.

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Iso Lele (1969)

Quando a BMW comprou os direitos do Isetta, deixou a italiana Iso sem outras opções que construir automóveis grandes com motores V8. O Lele era um deles, mas só foram feitos 317 unidades e a maioria nem se lembra dele.

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Lamborghini Jarama (1970)

Viveu durante seis anos (1969 a 1974) mas só foram produzidas 327 unidades deste modelo que era uma versão mais acessível do Espada. Faltou a beleza de linhas e ficou, sempre, a ideia que o Jarama foi feito ali num vão de escada de Sant’Agata Bolognese. Ah! Jarama é raça de touro espanhol.

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De Tomaso Longchamps (1972)

Um verdadeiro “Frankenstein” este Longchamps. Tinha como base o Deauville (que já era um subproduto do Jaguar XJ) com a distância entre eixos encurtada. Tinha versões coupé e descapotável, tinha um estilo “arraçado” de Mercedes SL, mas só foram produzidos 302 carros, muitos deles desaparecidos devido à ferrugem.

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Citroën LN (1976)

A mania de poupar custos dando novos nomes a modelos já existentes vem de longe. O Citroen LN é um Peugeot 104 ou um Talbot Samba. Para piorar as coisas, este LN tinha o motor do 2 cv. Acabou por ser vendido apenas em França, onde a maioria também já não se lembra dele. Tinha diferenças: os faróis dianteiros eram redondos o que lhe dava uma face zangada, pois não mudaram o capô que tinha os cortes para os faróis retangulares do 104.

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Monteverdi 375 (1967)

Começou como importador da BMW para a Suíça, mas rapidamente se aventurou na produção de automóveis exclusivos e luxuosos. Começou em 1967 e durante 10 anos nasceram automóveis com motores Chrysler, um deles este 375 com um V8 de 7 litros. Eram bonitos, com alguma inspiração nos BMW, mas demasiado caros e poucos são os que se lembram destes modelos suíços.

Facel Vega HK500 (1959)

Quando nos anos 50 e 60 se falava de carros luxuosos, velozes e exclusivos… não, não era da Mercedes que se falava, mas sim dos franceses da Facel Vega. Automóveis impressionantes com um estilo arrebatador e interiores luxuosos. O HK500 tinha um V8 Chrysler com opção de 5.9 ou 6.2 litros. Foi um meteoro… conforme apareceu, desapareceu e hoje restam algumas unidades.

Unipower GT (1966)

A Universal Power Drives era uma empresa britânica que produzia maquinaria agrícola de grande qualidade. O bichinho dos automóveis era pandémico no Reino Unido e a empresa criou a Unipower para desenhar um desportivo de dois lugares com motor Mini de 998 ou 1275 c.c., montado a meio. Nascia, assim, o Unipower GT dos quais foram produzidos 75 exemplares. Muitos deles desapareceram, alguns chegaram à competição, mas hoje poucos se lembram do GT.

Ford GT70 (1970)

O GT40 é um ícone, venceu Le Mans derrotando a Ferrari. Já do GT70 poucos se recordam. Feito no Reino Unido, foi pensado para entrar na competição pela porta dos ralis. Claro, lembrando o Lancia Stratos, tinha motor V6 sendo um dois lugares compacto. Não chegou a lado nenhum e só foram feitos seis, sendo que dois deles estão no Museu Ford em Inglaterra.

Scorpion Coupé (1973)

Recordam-se do Clan Crusader? Claro que não… mas este Scorpion era, mais ou menos, a mesma coisa. Pegava na mecânica de um Hillman Imp e com uma carroçaria de fibra de vidro elegante, tentava ser “aquilo que um desportivo de luxo deve ser”. Acabou sufocado pela crise energética e meia dúzia de modelos forma feitos.