Carlos Tavares ganhou em 2022… 23,5 milhões de euros!

Carlos Tavares ganhou o ano passado qualquer coisa como 23,5 mil milhões de euros dentro daquilo que é a remuneração de um CEO.

Carlos Tavares ganhou o ano passado qualquer coisa como 23,5 mil milhões de euros dentro daquilo que é a remuneração de um CEO. Os acionistas da Stellantis aprovaram o vencimento do português, depois de em 2021 terem rejeitado os 19,2 milhões que embolsou o patrão do terceiro maior grupo mundial. Contas feitas, Carlos Tavares embolsou em 2022, 1,875 milhões de euros por mês…

Os 23,5 milhões de euros representam a compensação pelo seu trabalho aos comandos da Stellantis. Cerca de 80% dos acionistas da Stellantis votaram a favor do pacote de remunerações da administração do grupo na reunião anual da companhia.

CARLOS TAVARES CEO STELLANTIS

Contas à remuneração total de Carlos Tavares, incluindo os incentivos de longo prazo que não são, necessariamente, convertidos em numerário ou pagamento imediato, chegou aos 23,5 milhões de euros, acima dos 19,5 milhões de 2021.

Como referimos, há uma componente de incentivos a longo prazo no valor de 11,6 milhões de euros e deste valor impressionante, 91% são variáveis indexadas aos resultados da Stellantis. Curiosamente, a Stallantis diz que Carlos Tavares viu o seu ordenado cair 13% face a 2021 para 14,9 milhões de euros.

Outros CEO da indústria automóvel

Assim, Carlos Tavares continua a ser um dos mais bem pagos CEO da indústria automóvel: Luca de Meo recebe 4,5 milhões de euros e Oliver Blume 7,4 milhões de euros. Já Jim Farley, o CEO da Ford recebe 21 milhões de dólares por ano, uma redução de 2 milhões face a 2021.

Recordamos que em 2021, os investidores rejeitaram o pacote de remuneração dos executivos de topo da Stellantis, a primeira vez que isso sucedeu na vida do novo grupo europeu. E em França, o valor total pago a Tavares foi alvo de muita polémica. Tudo por causa da crise que os gauleses estavam a atravessar. Este ano tudo foi diferente e, no final, John Elkann, o neto de Giovanni Agnelli, presidente da Exor, a holding da família Agnelli, referiu que “foi uma votação largamente positiva porque o plano de remunerações reflete a nossa intenção de premiar o desempenho baseado em objetivos ambiciosos, financeiramente e industrialmente.” E nesse aspeto, Carlos Tavares parece ter o toque de Midas…