Renault Espace será um SUV mais pequeno que o monovolume

O Renault Espace será um SUV mais pequeno que abandonará o conceito monovolume, algo que a anterior geração tentou fazer com pouco sucesso

O novo Renault Espace será um SUV mais pequeno que abandonará o conceito monovolume, algo que a anterior geração tentou fazer com pouco sucesso. O novo modelo será revelado na Primavera e estas são as fotos que a casa francesa libertou, revelando pouco, mas o suficiente para confirmar que o Austral serve de base para o novo Espace.

O Renault Espace será um SUV com menores dimensões que o anterior Espace. Exatamente 140 mm menos, compensados por uma maior largura que permitirá um pouco mais de espaço no habitáculo.

Contas feitas, o novo modelo terá 4.720 mm de comprimento, ou seja, será maior que o Austral (4.510 mm) oferecendo uma distância entre eixos que permite albergar sete passageiros num habitáculo que terá 2.480 mm num carro mais curto 14 cm.

RENAULT ESPACE

E para que não restem dúvidas sobre a origem do Espace, a frente e a traseira são idênticas às do Austral. Significa isto que a Renault repete a receita do Scenic com o Scenic de cinco lugares e o Grand Scenic de 7 lugares. Por outro lado significa também aquilo que sempre suspeitámos. O SUV camuflado que encontramos em Portugal no passado mês de novembro, era mesmo o novo Renault Espace.

Sexta geração da Espace muda radicalmente

Esta sexta geração do Renault Espace fará o mesmo caminho de reconversão que os Peugeot 3008 e 5008 fizeram. A casa liderada por Luca de Meo, fica assim com uma gama semelhante à da Peugeot neste segmento de SUV.

Por outro lado, o Espace terá como plataforma a CMF-C/D da Aliança Renault Nissan Mitsubishi e será vendido com motorizações híbridas ligeiras e Plug-In, não havendo, para já, versão 100% elétrica. O novo Scenic receberá a plataforma CMF-EV do Megane E-TECH, passando, também, a SUV como o Espace e com motorização elétrica.

Estas alterações estão relacionadas com a nova política da Renault. Esta concentra esforços nos modelos compactos e médios, onde as margens de lucro são bem mais generosas que nos veículos pequenos. Onde, curiosamente, a Renault tem estado sempre entre os líderes no Velho Continente com o Clio e, posteriormente, com o Captur.