Escassez de semicondutores faz perder produção de 4.2 milhões de veículos

A escassez de semicondutores continua a atormentar a indústria automóvel e o mês de dezembro não tem boas notícias.

A escassez de semicondutores continua a atormentar a indústria automóvel e o mês de dezembro não tem boas notícias. Até agora, já foram perdidas 4.2 milhões de unidades e até final do ano essa cifra aproximar-se-á dos 5 milhões de veículos. Um valor avançado pela AutoForecast Solutions e que mostra, de forma clara, que a crise dos semicondutores mantém a pressão sobre a indústria.

A escassez de semicondutores, curiosamente, está a afetar menos, pelo que parece, a indústria norte americana. As fábricas dos Estados Unidos da América continuam com os seus planos de produção imutáveis, mesmo que a ameaça permaneça real.

escassez de semicondutores

Escassez de semicondutores permanece

Por outro lado, os restantes construtores espalhados por outras regiões continuam a cortar na produção. Só esta semana serão mais 68 mil unidades perdidas em todo o Mundo devido à escassez de semicondutores. 

A maior parte da disrupção será sentida na Europa e na Ásia, fora da China. Felizmente, para a indústria, os cortes têm sido bem menores agora que no ano passado, por exemplo. Ainda assim, segundo a AutoForecast Solutions, o ano de 2022 irá perder quase 5 milhões de unidades. Para ser mais exato, 4.393.489 veículos.

Até agora, já foram perdidas 4.186.073 unidades. Divididas entre 1.443.247 na Europa, 1.485.670 nos EUA, 808.438 na Ásia, 217.699 na América do Sul, 45.291 no Médio Oriente e África e 185.727 na China. Estes são dados até ao início do mês de dezembro.

A previsão diz que a Europa vai perder 1.529.410 veículos, os EUA ficam-se pelos 1.519.938 e a Ásia (sem China) 861 404 unidades. A América do Sul perderá 218 366 veículos, o Médio Oriente e África, 47 733 e a China 216 638 unidades.

Quer isto dizer que apesar de caminharmos para uma normalização do fornecimento, o mês de dezembro verá a perda de 200 mil veículos em termos de produção. Mesmo assim, as projeções iniciais comportavam quase 100 mil unidades mais do que está, agora, previsto.