Um Toyota GR Yaris com… 120 cv e tração dianteira?!

O novo GRMN, tornou o pequeno GR Yaris ainda mais radical. Mas por terras nipónica, nem todas as versões são assim tão apimentadas.

Já não há dúvida que o Toyota GR Yaris é já um clássico moderno e um caso de estudo no seu sucesso comercial. Nascido no mundial de ralis, trouxe-nos uma receita com tração integral, mais de 260 cv de potência e um chassis desenvolvido, única e exclusivamente, para a melhor experiência de condução possível. Curiosamente, por outro lado, nem todos os GR seguiram a receita…

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A velha história da homologação

O programa da Toyota assentou em dois pilares, o desenvolvimento de uma plataforma perfeitamente adaptada a competir no WRC e, ao mesmo tempo, a criação de um produto comercial, baseado na experiência de condução, diferente de tudo existente no mercado.

Com confiança, podemos dizer que o segundo objetivo foi cumprido facilmente. O GR Yaris é um dos mais aclamados desportivos modernos, com elogios à sua dinâmica, vindos de todos os quadrantes da indústria.

A sua veia de competição, por outro lado, acabou por não se concretizar, fruto das alterações ao regulamento do campeonato mundial. Apesar disto a Toyota manteve o projeto na sua totalidade, inclusivamente a versão que a ajudaria a cumprir o limite mínimo de 25 000 unidades produzidas do modelo para poder ser homologado.

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Um modesto GR Yaris

Esta versão ficou conhecida como RS. A sigla, que normalmente associamos a variantes ainda mais radicais de um qualquer modelo, elimina o sistema de tração integral, passando a força motriz exclusivamente para a dianteira. Os travões foram também eles diminuídos em tamanho e força, passando a uma configuração mais próxima do Toyota Yaris convencional.

Uma outra grande mudança é a caixa automática DCT, que poucos elogios merece em qualquer análise.

O interior, também esse sofre alterações face ao modelo normal. Desaparecem assim as baquets com a inscrição GR, surgindo no seu lugar assentos mais convencionais mas, ainda assim, com algum apoio lateral, destoando ainda o manípulo de controlo da caixa de velocidades.

Em suma, o resultado é um Yaris convencional, com o aspeto inconfundível do irmão mais velho. Razão para dizer que temos um “Cordeiro em pele de lobo”.