Foi no final da semana passada que o mundo ficou a conhecer o mais radical Yaris alguma vez produzido. O GRMN Yaris, traz fibra de carbono suficiente para envergonhar um qualquer supercarro, menos peso e um chassis reforçado para máxima performance, num pacote, no mínimo, de nos deixar de queixo no chão. A receita, no entanto, nem sempre foi assim tão radical no campo da Toyota.
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O primeiro “Fast Yaris”
Foi em 1999, que a Toyota apresentou ao mundo aquele que seria o sucessor do muito amado Starlet. A primeira geração do Yaris trouxe um design inovador, particularmente no interior, preços competitivos para o segmento e motores prontos para entrar novo milénio. Uma proposta sensata para pessoas sensatas.
Dois anos mais tarde juntava-se, no entanto, alguma insensatez ao pequeno citadino. A, então, nova sigla T-Sport estreou-se precisamente no Yaris.
O novo Yaris T-Sport, oferecia um motor 1.5l VVT-i, específico para esta versão, capaz de debitar 106cv de potência que, associados aos seus 925 kg de peso, permitiam pregar uns belos sustos a que se sentava no banco do passageiro.
Para além da unidade motriz, o T-Sport foi também alvo de afinações de suspensão e aumento da rigidez do chassis. Estas alterações e o seu peso pluma, permitem-lhe arrecadar elogios quanto ao seu comportamento em curva e diversão de condução.
Esteticamente as alterações são subtis mas absolutamente certeiras. Os para-choques frontal e traseiro foram alterados passando a contar com um novo desenho mais jovial e desportivo que lhe permitem, até hoje, ter um visual um tanto intemporal. No interior, encontramos pormenores cromados, um novo revestimento do volante assim como um quadrante mais desportivo.
A sigla T-Sport viria ainda a ser adotada pela segunda geração do Yaris assim como o maior Corolla, antes de ser substituída pela nova divisão Gazoo Racing.
O irmão do meio
Ainda antes do radical novo Yaris, a Toyota estreou a sigla GRMN na terceira geração do pacato utilitário.
Esta primeira interpretação, bem mais contida que a que agora ficamos a conhecer, contava com um motor 1.8 VVT-i, com 212 cv de potência. A unidade motriz é partilhada com o Lotus Elise, com a eletrónica a ficar a cargo da marca inglesa.
Esta edição limitada a 400 unidades, foi desenvolvida pelos engenheiros da Toyota durante dois anos e foi uma homenagem ao regresso da Toyota ao mundial de ralis. A tração frontal, no entanto, nunca lhe permitiu o status que o seu irmão mais novo viria a ter.
Por outro lado, a sua exclusividade, torna-o um, já, clássico moderno que os seus altos valores no mercado de usados comprovam. Foi também por esse motivo que já faz parte da “nossa garagem“.
Toyota Yaris GRMN. O mestre do Nürburgring que esgotou em 72 horas!
Na rúbrica da nossa Newsletter trazemos um carro especial. Vale tudo, só não vale um carro qualquer! Esta semana o Toyota Yaris GRMN.